Um roteiro sintético do que não pode faltar ao longo do processo de análise de cenários e planejamento de um treinamento, segundo os especialistas da Reframe Learning.

O desafio de basear o planejamento e, consequentemente, as ações de treinamento corporativo em dados objetivos e altamente mensuráveis, em vez de “feeling” ou meras percepções subjetivas, é a principal razão de existir da metodologia Learning Analytics, desenvolvida pelo time da ReFrame Learning ao longo dos anos.

Mas em que consiste, na prática, o Learning Analytics?

Em síntese, trata-se de uma metodologia de alto impacto para planejar treinamentos através de desempenho com base em quatro passos que vão vincular performance à necessidade de treinamento. Tudo isso altamente orientado para mensuração de indicadores (KPIs) e resultados.

 

Confira quais são esses quatro passos:

    1. Estabelecendo correlações: identificação das tarefas que afetam os KPIs e, claro, das skills necessárias para a execução daquelas atividades.

    2. Análises individualizadas: a partir dessas correlações, é possível aferir como está a performance do time e definir quais treinamentos cada indivíduo precisa ou prescinde.

    3. Ações instrucionais otimizadas: organização por grupos com necessidades equivalentes para formação de turmas em trilhas baseadas nos indicadores de performance da empresa.

    4. Acompanhamento de resultados: monitoramento e avaliação do comportamento dos KPIs estabelecidos.

 

Além disso, conforme tem sido aplicado em diversas empresas líderes em seus segmentos, o Learning Analytics tem provado também ser um processo poderoso (e altamente escalável) de filtragem dos conteúdos a serem ministrados durante o treinamento da força de trabalho.

Segundo Renato Gangoni, CEO da ReFrame Learning, o grande diferencial aqui é o fato de os treinamentos passarem a ser desenhados (e os conteúdos selecionados) de acordo com o gap de performance de cada profissional, não por sua função. “Na prática, se a gente tem uma metodologia que parte do indivíduo para selecionar as trilhas de conhecimento que deverão ser seguidas por cada profissional (que posteriormente poderão ser agrupados em círculos de interesse) e não de sua função, muda-se radicalmente a forma de aferir resultados dessas ações”.

Para que todo esse processo tenha sucesso garantido, é fundamental que cada organização conte com uma gama de indicadores para balizar suas decisões estratégicas. Afinal, é a partir desses KPIs que passa a ser possível estabelecer as correlações entre indivíduos e seus gaps de desempenho, mapeando as tarefas que afetam estes indicadores e identificando as competências necessárias para a execução das tarefas.

E assim tem início a jornada Learning Analytics.

Confira o podcast ReTalks by ReFrame. Lá você poderá conferir mais detalhes sobre como planejar os seus treinamentos com o Learning Analytics: