Agora que já conhecemos os aspectos fundamentais que devem servir como guia para a transformação de um treinamento presencial em uma ação virtual, é hora de aprofundarmos um pouco mais essa reflexão e identificar os elementos que não podem faltar em um treinamento online. Afinal, quais fatores são determinantes para o sucesso de um programa de e-Learning e como construir uma solução de aprendizagem corporativa online que efetivamente traga resultados para as organizações?

Mas antes de abordarmos cada um desses elementos, vale a pena destacarmos a regra de ouro da construção de um programa de T&D, seja ele presencial ou online: foco nos participantes.

É isso mesmo. Desde o primeiro instante, toda elaboração de uma ação de treinamento deve levar em conta o perfil dos participantes, a forma como eles aprendem, seus hábitos de consumo de conteúdos e, principalmente, seus gaps de aprendizagem.

Não é incomum encontrar soluções de treinamento por aí muitíssimo bem elaboradas, mas distanciadas de seu público-alvo em termos de linguagem e formato. Entre tantas armadilhas que podem ser encontradas nessa jornada, esta é uma das mais prejudiciais para os resultados globais almejados e deve ser evitada a todo custo.

Agora, sim, entramos nos cinco elementos que não podem faltar em um treinamento online, começando por…

1. Objetivos claros e mensuráveis.

Assim como acontecem com as ações de treinamentos presenciais, o sucesso de qualquer ação de desenvolvimento online depende do estabelecimento de objetivos claros e mensuráveis. Para cada função trabalhada, tenha na ponta da língua a resposta para a seguinte pergunta: quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) que os participantes devem apresentar após o treinamento que não possuem antes dele? Para isso, é preciso conversar com as diversas áreas envolvidas com a ação de treinamento, os líderes organizacionais e apostar num processo de diagnóstico assertivo e poderoso. Temos também um post sobre isso produzido pelo nosso time de comunicação. Para exemplificar, vale dizer que o objetivo não é “vender mais”, mas é a definição do que precisa acontecer no dia a dia para vender mais x% de determinado produto ou serviço.

 

2. Interatividade.

O tempo em que consumíamos conteúdo de maneira passiva e “estática” passou. Na era da Transformação Digital, com games e smartphones incorporados à nossa rotina de maneira tão intensa, estamos acostumados a interagir com as plataformas, vídeos e posts sempre que possível. Esse é um hábito que deve ser ativado durante as ações de treinamento. Além disso, estimular a interação ajuda a aumentar o nível de retenção das informações transmitidas.

 

3. Linguagem concisa e acessibilidade.

Para que os treinamentos online tenham sucesso, os conteúdos devem ser concisos, diretos e de fácil compreensão. Como nem sempre haverá a figura do instrutor ministrando os workshops, é fundamental que as informações sejam sempre precisas e enxutas. Outro ponto de atenção é a linguagem. É preciso fazer uso das palavras e expressões corretas e, principalmente, que fazem parte do dia a dia dos profissionais que estão sendo treinados. Assim, eles percebem que aquele treinamento realmente foi feito para eles.

 

4. Abordagem simples e direta.

Como serão os conteúdos online transmitidos? Contarão com conceitos de storytelling, apresentarão gráficos e animações? Conhecer o perfil do público-alvo do treinamento vai ajudar você a definir a abordagem da ação, que deve ser a mais simples e direta possível. E isso tudo tem grande impacto na facilitação do processo de aprendizagem. A definição do tipo de abordagem que será adotada passa pela escolha dos tipos de materiais e recursos a serem utilizados, mas também transmite uma mensagem em si. Se você quer estimular competitividade e ambição, uma abordagem mais arrojada pode ser aconselhável. Já se você quer trabalhar o espírito colaborativo, atividades exclusivamente individuais podem não ser o melhor caminho e assim por diante.

5. Avaliação e feedback.

O fato de o treinamento ser online não dispensa as avaliações e o feedback; pelo contrário, os torna ainda mais importantes. A diferença é que o ambiente virtual torna ainda mais fácil promover sessões curtas de feedback e avaliações instantâneas, logo após determinada atividade. Por isso, certifique-se de ter um mecanismo de avaliação e feedback incorporado ao núcleo do seu programa de aprendizagem. E lembre-se: feedback é sempre uma via de mão dupla. Assim, além de oferecer feedback constante, ative pesquisas curtas para identificar quais áreas do módulo de aprendizagem precisam de ajustes e deixe seu programa sempre atualizado, envolvente e eficaz. Para finalizar, um plano de avaliação bem projetado e estruturado vai garantir que todo esse esforço realmente valeu a pena.

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